Segunda audiência pública sobre abastecimento de água
Hoje (14) governo e procuradoria municipal, Compesa, vereadores, empresas privadas e Ministério Público se reuniram pela segunda vez para discutir causas e encontrar soluções sobre o problema de abastecimento de água em Lajedo e a grande retirada da Barragem do Pau Ferro. A audiência foi no fórum municipal onde estiveram presentes muitos populares. A audiência serviu para que fossem esclarecidos muitos quesitos em questionamento público como a vasta retirada de água por parte de empresas privadas, o calendário da Compesa que não distribui com equidade os bairros lajedenses e a retirada clandestina de água. A empresa estatal alegou que a real responsável pela autorização da retirada de água é a APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima).
O analista de saneamento informou que são extraídos 114 litros por segundo aumentando para 120 quando há ação da Compesa e carros pipa. “Ou a gente encontra uma solução ou vamos aos autos, pedir tutela de suspensão do pagamento”, enfatizou a promotora de Lajedo, Marinalva S. de Almeida.
O Ministério Público frisou que a iniciativa do radialista Dinho Santos deu vazão à fiscalização do real problema em questão: à cobrança do serviço que não é realizado devidamente nas residências, paralela à falta de abastecimento a órgãos públicos como hospital e creches, reivindicada pelo secretário de agricultura. Foi proposto o cumprimento do calendário de distribuição, dando 15 dias para que a COMPESA apresente a documentação do cronograma de abastecimento com razoabilidade. Também providências para proibir o furto de águas e reiteração a fim de que a CELPE não falte com a energia na barragem, prejudicando o abastecimento. Caso contrário, será possível a tutela de urgência por parte do Ministério para que sejam suspensas as contas, caso não chegue água às torneiras da população.
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Prefeitura de Lajedo,
Governando com o Povo
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